conheço alguém que, mesmo sem ter o padrão de beleza que se impõe, me chama atenção de algum modo. Crio contato com essa pessoa e descubro que é além de charmoso, inteligente e educado. Até um pouco arrogante como eu, o que só me deixa mais atraído. Crio mundos de expectativas e fantasias mesmo sem embasamento pra tanto. Acho que é recíproco, depois não acho mais, depois acho de novo. Acabo por enfiar os pés pelas mãos e expondo pra pessoa o que creio. Recebendo geralmente gentis respostas de quem não quer me dizer diretamente que não tem a menor atração por mim, mas aceita ser meu amigo por que eu a faço bem com meus elogios e meu humor acido.
eu quero regurgitar isso de mim.
eu sou inteligente, bonito (dentro do possível), divertido, educadíssimo, sei me expressar (mais ainda preciso aprender a técnica dos dedos!), comunicativo, extrovertido até demais (o que me ajudaram bastante a redefinir), gentil, carinhoso, fiel, companheiro, e flexível (com tendências a maiores flexibilidades futuras)... Qual meu pecado?
Agora me sinto cinza. Sem vida nem morte. Vazio, mas cheio de pensamentos que quero avaliar.
cinza. Que não chama atenção, mas que não desclassifica ninguém. Eu estou neutro. É bom e ruim. É... Sem ser. Neutro por hora simplesmente é. Nem bom nem ruim... É melhor do que ser algo que me traga dor e me tire a razão.
tudo dói... Pensar em beijo, olhar alguém bonito, imaginar ficar com alguém. Tudo.
eu prefiro não ser por enquanto.
Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namaste!