O presságio que escrevi aqui antes me foi soprado ao ouvido numa noite de muita ansiedade. “Atrás da porta” eu guardava algo que me tomaria no futuro próximo e eu nem ao menos percebia. Não sei se era algo que eu meramente não percebia ou se realmente estava antecipando um sentimento ainda por vir. Sei que agora a pequena narrativa vinda durante a madrugada num meio sono é uma realidade. Meu mundo está se distanciando do que era cada dia mais.
Um dia solitário, no qual as pessoas com quem tenho maior afinidade se reunião para algo que não me atraia tanto, enquanto eu buscava uma emoção diferente da que eles poderiam me dar. Uma semana fria com o sentimento de despertencimento latejando ao peito. Esse é o resumo do que provavelmente será assimilado e desfragmentado pela mente reforçando minha idéia de que apenas passei pelos dias seguindo o fluxo.
O que me faz solitário eu ainda não descobri. A despeito da carência afetiva eu agora me preocupo mais com a falta de estimulo pela vida que eu já possuo. Ainda que eu não entenda claramente o que fazer com ela. Ora vislumbro alguns caminhos, ora me encontro completamente no escuro, como agora. Há possibilidades, por efêmeras que essas ainda sejam. Há o desejo, por mais sufocado que ele esteja. Também há duvida, e esta é o que impede a tudo.
“Doubt can be a bond as powerful and sustaining as certainty”
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