Perco o caminho das palavras.
Procurando, as vezes em vão, pela definição do que sinto.
Olho a toda volta buscando resumir, em verbos e adjetivos,
O que muitas vezes nem mesmo entendo.
Exaspero-me com minhas frustrações,
que não me facilitam expressões,
que me cortam a carne em silêncio.
Pra que eu fique a decifrá-las enquanto aos seus nomes questiono.
Enquanto parado fico, ao ardor multiplico.
Consumindo mais meu peito.
Remoendo minha mente reconheço meu ser,
Num meio entre dor e prazer.
Criando presunção que explique,
o que não só aos poetas aflige.
Quão tolo me percebo ao final,
vendo que fui indolente
Tentando ser racional
no que o homem apenas sente.
Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!
29 de novembro de 2007
24 de novembro de 2007
Uma Mente Pensante perguntou certa vez:
E nesse seu reino chamado pensamento?
E nesse seu reino chamado pensamento?
Como estão as coisas?
-
Respondeu o Feiticeiro:
O Rei está dançando pra mostrar ao bobo como se faz sem notar que o papel de bobo é ele quem faz.
-
-
A Mente Pensante diz em resposta:
Se ser bobo gera algumas moedas de ouro ou promessa de manutenção da vida, acho que é a profissão mais digna de todas.
-
-
O Feiticeiro argumenta então:
Minha dignidade não está em risco, é pela razão que temo.
Promessas e Ouro pagam o meu Juízo?
-
A Mente Pensante pergunta:
Pra que serve a Razão ou o Juízo?
-
Responde o Feiticeiro, devaneando em seguida:
A mim servem de aviso.
Me alertam das dores que podem me acometer e ao passado não me deixam esquecer.
Que raios de vida confusa é essa? Por que as coisas são assim complexas? Como pode alguém tem o pensamento tão parecido e ao mesmo tempo tão desigual?
-
A Mente Pensante se faz curioso:
E que vida é essa que quer sem dores?
-
O Feiticeiro diz:
A vida do Tolo parece mais fácil que a do Rei. Oh dilema que me toma: Ou a tolice ou a loucura!?
-
A Mente Pensante fala aconselhando:
Um pouco de cada... Formam um tempero irresistível pra vida.
-
Em seu delírio o Feiticeiro questiona:
Diz que esse crime não foi premeditado!?
Diz que sou um tolo que sempre cai no próprio “conto do vigário”!?
Me explica minha sina de me encantar nesse momento de carência!?
-
A Mente Pensante fala, dizendo:
O que te incomoda é você ser humano como todos nós...
Nem mais, nem menos!
-
O Feiticeiro se entrega então a realidade:
Eu perdi minha divindade...
-
Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!
Namárië!
8 de novembro de 2007
Oremos ao Eterno.
Invejemos sua força e dom, que desejamos tanto.
Soubera eu que pereceria, talvez não tivesse amado.
Se me fosse dito que tudo se acabaria, teria eu começado? Faria como Aquele que perguntou em suas palavras “Do que vale tanto, pra nada”.
O fim está paulatinamente mais próximo, e eu aqui desejando o futuro.
Sai fardo do destino. Afasta-te de mim e dos meus.
Que tanto se chega pra mim se não me quer agora?
Não desprezo tua beleza,
Admiro. Entendo que és parte de um todo.
Isso não me tira o vazio da dor.
Vamos celebrar o que é dor. Não deixemos de louvar o que define nossa existência como viva.
Não deixa que a magoada depressão assole quando a morte passa.
Lembra que tudo que começa,
Termina.
Saboreia cada momento com quem ama, e com quem quer bem. Faz a vida mais importante. Todo dia!
Não a encare como maldita, ela o faz porque deve.
Encara a sua vinda de frente. Cresce com ela. Lembra do que é feliz e deixa a tristeza sufocar a sete palmos.
Viverei em plenitude cada nuance da vida
Farei tudo que for preciso, pra que quando o momento chegar,
Eu e não a outra, diga:
Fim!
Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!
Invejemos sua força e dom, que desejamos tanto.
Soubera eu que pereceria, talvez não tivesse amado.
Se me fosse dito que tudo se acabaria, teria eu começado? Faria como Aquele que perguntou em suas palavras “Do que vale tanto, pra nada”.
O fim está paulatinamente mais próximo, e eu aqui desejando o futuro.
Sai fardo do destino. Afasta-te de mim e dos meus.
Que tanto se chega pra mim se não me quer agora?
Não desprezo tua beleza,
Admiro. Entendo que és parte de um todo.
Isso não me tira o vazio da dor.
Vamos celebrar o que é dor. Não deixemos de louvar o que define nossa existência como viva.
Não deixa que a magoada depressão assole quando a morte passa.
Lembra que tudo que começa,
Termina.
Saboreia cada momento com quem ama, e com quem quer bem. Faz a vida mais importante. Todo dia!
Não a encare como maldita, ela o faz porque deve.
Encara a sua vinda de frente. Cresce com ela. Lembra do que é feliz e deixa a tristeza sufocar a sete palmos.
Viverei em plenitude cada nuance da vida
Farei tudo que for preciso, pra que quando o momento chegar,
Eu e não a outra, diga:
Fim!
Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!
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