29 de novembro de 2007

Perco o caminho das palavras.
Procurando, as vezes em vão, pela definição do que sinto.
Olho a toda volta buscando resumir, em verbos e adjetivos,
O que muitas vezes nem mesmo entendo.

Exaspero-me com minhas frustrações,
que não me facilitam expressões,
que me cortam a carne em silêncio.
Pra que eu fique a decifrá-las enquanto aos seus nomes questiono.

Enquanto parado fico, ao ardor multiplico.
Consumindo mais meu peito.

Remoendo minha mente reconheço meu ser,
Num meio entre dor e prazer.
Criando presunção que explique,
o que não só aos poetas aflige.

Quão tolo me percebo ao final,
vendo que fui indolente
Tentando ser racional
no que o homem apenas sente.


Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!

Nenhum comentário: