Uma Mente Pensante perguntou certa vez:
E nesse seu reino chamado pensamento?
E nesse seu reino chamado pensamento?
Como estão as coisas?
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Respondeu o Feiticeiro:
O Rei está dançando pra mostrar ao bobo como se faz sem notar que o papel de bobo é ele quem faz.
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A Mente Pensante diz em resposta:
Se ser bobo gera algumas moedas de ouro ou promessa de manutenção da vida, acho que é a profissão mais digna de todas.
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O Feiticeiro argumenta então:
Minha dignidade não está em risco, é pela razão que temo.
Promessas e Ouro pagam o meu Juízo?
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A Mente Pensante pergunta:
Pra que serve a Razão ou o Juízo?
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Responde o Feiticeiro, devaneando em seguida:
A mim servem de aviso.
Me alertam das dores que podem me acometer e ao passado não me deixam esquecer.
Que raios de vida confusa é essa? Por que as coisas são assim complexas? Como pode alguém tem o pensamento tão parecido e ao mesmo tempo tão desigual?
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A Mente Pensante se faz curioso:
E que vida é essa que quer sem dores?
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O Feiticeiro diz:
A vida do Tolo parece mais fácil que a do Rei. Oh dilema que me toma: Ou a tolice ou a loucura!?
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A Mente Pensante fala aconselhando:
Um pouco de cada... Formam um tempero irresistível pra vida.
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Em seu delírio o Feiticeiro questiona:
Diz que esse crime não foi premeditado!?
Diz que sou um tolo que sempre cai no próprio “conto do vigário”!?
Me explica minha sina de me encantar nesse momento de carência!?
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A Mente Pensante fala, dizendo:
O que te incomoda é você ser humano como todos nós...
Nem mais, nem menos!
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O Feiticeiro se entrega então a realidade:
Eu perdi minha divindade...
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Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!
Namárië!
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