8 de novembro de 2007

Oremos ao Eterno.
Invejemos sua força e dom, que desejamos tanto.
Soubera eu que pereceria, talvez não tivesse amado.
Se me fosse dito que tudo se acabaria, teria eu começado? Faria como Aquele que perguntou em suas palavras “Do que vale tanto, pra nada”.

O fim está paulatinamente mais próximo, e eu aqui desejando o futuro.
Sai fardo do destino. Afasta-te de mim e dos meus.
Que tanto se chega pra mim se não me quer agora?

Não desprezo tua beleza,
Admiro. Entendo que és parte de um todo.
Isso não me tira o vazio da dor.
Vamos celebrar o que é dor. Não deixemos de louvar o que define nossa existência como viva.

Não deixa que a magoada depressão assole quando a morte passa.
Lembra que tudo que começa,
Termina.
Saboreia cada momento com quem ama, e com quem quer bem. Faz a vida mais importante. Todo dia!

Não a encare como maldita, ela o faz porque deve.
Encara a sua vinda de frente. Cresce com ela. Lembra do que é feliz e deixa a tristeza sufocar a sete palmos.
Viverei em plenitude cada nuance da vida
Farei tudo que for preciso, pra que quando o momento chegar,
Eu e não a outra, diga:
Fim!


Pelo poder do três vezes três, que assim seja por que assim eu desejo.
Namárië!

2 comentários:

Mente Pensante disse...

Nossa!
Poetero de mão cheia heim!!!
Adorei o texto...
Intenso, subjetivo...
Amo vc!

Flávio de Oliveira disse...

Muito boa reflexão, foge dos clichês literários, o que demonstra seu potêncial mais contemporâneo.